Viaduto da UNISINOS – Uma construção pioneira no RS!

 

 

Particularmente, gostei muito de pesquisar sobre a obra do Viaduto da UNISINOS (Universidade do Vale do Rio dos Sinos), pois conheço bem a região. Só quem sabe o que é enfrentar o trecho Novo Hamburgo/ Porto Alegre via BR 116, sabe os benefícios que virão com o viaduto em funcionamento.

 

Ilustração do viaduto pronto

Ilustração do viaduto pronto

Fonte: Jornal NH – Imagem: Divulgação Dnit (2007)

 

Planta do Projeto – Viaduto da Unisnos

Fonte: Jornal Unisinos

 

Primeira fase de execução das obras: Terraplanagem

Fonte: Blog Boa Luta!


Com a construção do viaduto, pretende-se eliminar um dos pontos de maior incidência de acidentes da BR 116 no estado e também eliminar um dos maiores trechos de engarrafamentos, além de facilitar o acesso à universidade. O viaduto será localizado na BR 116 (km 240,7 e 251,9) em São Leopoldo/ RS.
O projeto compreende um viaduto transversal que permitirá movimentação em todas as direções e, será a primeira construção estaiada (sustentada por cabos) do Rio Grande do Sul. Assinado pelo Engº Carlos Roberto Müller da Bourscheid Engenharia e Meio Ambiente, o custo final da obra está em torno dos R$ 32 milhões, provenientes do PAC.
Prevista em contrato para ser entregue em janeiro de 2011, a obra está atrasada.

Viaduto da Unisinos - Andamento da obra

Fonte: Skyscrapercity, usuário luancarpe

 

Impactos Ambientais:
A obra está licenciada pela FEPAM (Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Rio Grande do Sul) e é acompanhada por um técnico ambiental que semestralmente deve enviar um relatório a fundação. Para que fossem iniciadas as obras,  foi necessária a supressão da vegetação local, e  será obrigatória a reposição de 4.791 mudas em até um ano após a entrega do viaduto.
Obs: Futuramente este post será atualizado, dependendo apenas da boa vontade da autora em pesquisar! = D

Trem “dos” onze… A expansão do trem até Novo Hamburgo.

Passada mais de uma década de espera, o cidadão hamburguense finalmente vê a concretização do sonho da expansão do trem até o município.

Partindo da Estação São Leopoldo, a expansão até Novo Hamburgo contemplará, via elevado, um novo trecho de 9,3 km e quatro novas estações: Rio dos Sinos, Liberdade, Fenac e Novo Hamburgo.  Com recursos do Ministério dos Transportes e presente no pacote de obras do PAC, a obra, segundo levantamento feito em janeiro de 2008, custará em torno de R$ 692 milhões.

O último relatório de medições (janeiro/ 11), indicou que 74,53% da obra está concluída. Prevista para ser entregue em até 4 anos à partir do início das obras (fevereiro/ 09), percebe-se que o cronograma está sendo seguido fielmente pelas construtoras presentes no Consórcio Nova Via, responsável pela obra. Acredita-se que até dezembro de 2011 as obras estarão concluídas. Apesar do otimismo, eu particularmente só acredito vendo.

Além de desafogar o trânsito na BR 116, o novo percurso do trem beneficiará 30 mil novos usuários, que percorrerão o trecho Novo Hamburgo/ Porto Alegre em um tempo estimado de 55 minutos.

Foto: divulgação Odebrecht

Estação FENAC

Divulgação Odebrecht

Elevado – Av. Nações Unidas

Divulgação Odebrecht

Vista área

Divulgação Odebrecht

Impactos Ambientais:

A construção civil é um dos setores que mais consome recursos naturais, logo, é um dos setores que mais gera resíduos de todas classes. As construtoras que participam do Consórcio Nova Via utilizam meios para que a obra da expansão do trem seja uma obra sustentável, atendendo principalmente à legislação ambiental:

– Dentro do canteiro de obras há um sistema de reutilização da água utilizada para a lavagem dos caminhões, betoneiras e bombas. A água é reutilizada na produção dos concretos;

– Também há uma Central de Resíduos no canteiro de obras, onde ocorre a triagem de todos os resíduos da obra. Os resíduos recicláveis, por exemplo, são encaminhados para associações de recicladores do município. Até o momento foram reciclados 44,5 toneladas de resíduos recicláveis, 381,4 toneladas de metais e 1788,5 m³ de madeira;

– Para absorver os ruídos da obra e diminuir uma possível poluição sonora, são utilizados fonoabsorventes produzidos com concreto e pneus inservíveis aplicados nos painéis de vedação;

– Serão repostas 15 mil mudas de árvores nativas nos municípios de Novo Hamburgo e São Leopoldo, como medida de compensação ambiental, atendendo à legislação vigente.  O plantio das árvores está previsto para o mês de abril. Além disso, 27 mudas de árvores nativas protegidas pela legislação ou em extinção,  foram transplantadas.

PREOCUPAÇÃO COM MEIO AMBIENTE

Sem interferência no leito do Rio dos Sinos

Com extensão de 195m e largura de 9,70m, a construção das pontes metroviária e rodoviária, situadas no Trecho 2, foi executada através do sistema de Balanço Sucessivo – moderna tecnologia de construção de pontes, com formas deslizantes, em que não há necessidade de fixar pilares no leito do rio, apenas nas margens, o que evita interferência no curso da água e maiores impactos ao meio ambiente.

Monitoramento do Rio dos Sinos, Arroio Gauchinho e Arroio Luiz Rau

Semestralmente, uma empresa contratada realiza a amostragem da água superficial e sedimentos do Rio dos Sinos e do Arroio Gauchinho, em São Leopoldo, e do Arroio Luiz Rau, em Novo Hamburgo. O objetivo é a verificação de possível interferência da obra na qualidade das águas e sedimentos. Até o último monitoramento, feito em dezembro de 2010, não foi evidenciado nenhum tipo de alteração.

Fonte: Trensurb, por Andressa Pazzini

Impactos Econômicos:

Desde as primeiras discussões sobre o projeto de realizar a expansão do trem até o município de Novo Hamburgo, a ideia essencial é a de que o trem funcionará como um elemento reestruturador do transporte público, como ferramenta de planejamento urbano impulsionadora do desenvolvimento, visando inclusive, a revitalização de áreas degradadas.

O trem proporcionará uma acessibilidade à sociedade como um todo, facilitando o acesso à educação, cultura, etc., este é um dos inúmeros benefícios, proporcionado também, pelo valor do passe, que é mais acessível que o dos ônibus.

Outros benefícios: geração de 1200 empregos diretos e 3000 indiretos, economia na manutenção das vias (menor frequência), pavimentação de calçadas adjacentes às novas estações, drenagem pluvial, benfeitorias urbanas visando o setor de Turismo, principalmente para atender o número de turistas que virão assistir aos jogos da Copa 2014 no Brasil.

Turismo

A perspectiva é de que o número de visitantes internacionais para o Brasil cresça 79% até a Copa, podendo ter impacto superior nos anos seguintes.

O estudo aponta que, no período 2010-2014, o número de turistas internacionais deve crescer em 2,98 milhões de pessoas.

“O incremento do turismo traz consigo uma entrada significativa de recursos, que acabam se distribuindo entre os setores de hotelaria, transporte, comunicações, cultura, lazer e varejo”, explica José Carlos Pinto, sócio de assessoria da Ernst & Young. A estimativa é de que só o fluxo induzido pela Copa do Mundo seria responsável por receitas adicionais de até R$ 5,94 bilhões.

Fonte: Novo Hamburgo.org, da Redação.

Confira as imagens da obra no Flickr oficial da TRENSURB: http://www.flickr.com/photos/trensurb

 

 

Viaduto do Bairro Rincão, Novo Hamburgo – Apresentação

 

 

 

Recentemente tive a ideia de analisar as obras de benfeitorias para a Copa no Brasil em 2014. Tantos as obras em fase de projetos, quanto as obras já em execução – especificamente as obras que compreendem o estado do Rio Grande do Sul. Trata-se basicamente de uma análise dos impactos ambientais e econômicos que estão relacionados à estas obras. Iniciei o projeto relatando o andamento da obra do Viaduto do bairro Rincão, em Novo Hamburgo.

Novo Hamburgo é um município de aproximadamente 240 mil habitantes, localizado no Vale do Sinos há 42 km da capital do estado. Atualmente, a economia do município é formada por indústrias de diversos segmentos e comércio, diferentemente da época de emancipação do município onde prevalecia a indústria coureiro-calçadista, elevando a cidade ao posto de Capital Nacional do Calçado.

Iniciada em fevereiro de 2009 e com prazo de término estimado em 720 dias, a obra do Viaduto do bairro Rincão (BR 116, km 236) terá um custo final de aproximadamente R$ 27 milhões, os recursos são provenientes do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Governo Federal.

O atual estágio da obra nos permite observar que o prazo não poderá ser cumprido, mesmo com a contratação de aproximadamente 100 funcionários que trabalham cerca de dez horas diárias de segunda-feira à sexta-feira e esporadicamente aos finais de semana. Um dos fatores que prejudicará o cumprimento do prazo, segundo o engenheiro responsável pela obra, Elvio Benardi, foi o mau tempo presente em grande parte do tempo que fora estimado para conclusão.

Em fase de finalização de obras, atualmente os funcionários preparam as duas pistas de 11 metros de largura cada, para receber o asfalto. A construção da obra é de responsabilidade do Consórcio Grande Porto Alegre, formado pelas Construtoras Pelotense e Cidade. Inicialmente programada para janeiro de 2011, a entrega do viaduto foi prorrogada para junho deste ano.

Impactos Ambientais:

Destaco como impactos ambientais dessa construção a poluição visual, a poluição sonora e a emissão de material particulado (poeira) prejudicial à saúde, especialmente de indivíduos que já tem algum tipo de problema respiratório.

Trabalho próximo ao local onde o viaduto está sendo implantado e pude observar que no início das obras dezenas de árvores nas margens da rodovia tiveram de ser removidas. Curiosa que sou, entrei em contato com a Secretaria de Meio Ambiente do Município de Novo Hamburgo solicitando a cópia da autorização de remoção destas árvores ou alguma informação à respeito da compensação posterior com o plantio de novas árvores, mas não obtive nenhum tipo de resposta esclarecedora.

Saliento que essas árvores eram responsáveis pelo processo de filtragem do ar, principalmente neste trecho da rodovia por onde passam aproximadamente 30 mil veículos diariamente. Conclusão: podemos adicionar aos impactos ambientais a poluição do ar.

Impactos Econômicos:

No entorno deste trecho da BR 116 onde está sendo construído o viaduto há vários tipos de estabelecimentos: revendas de automóveis e motos, mercados, lojas de móveis e até algumas indústrias.

Parte dos donos destes estabelecimentos enxergaram oportunidades de crescimento devido à visibilidade que o novo viaduto proporcionará. É importante destacar que o trecho é caminho para região serrana do Rio Grande do Sul (Bento Gonçalves, Canela, Gramado, Caxias do Sul…)  e faz parte da Rota Romântica. Inclusive, outros empresários, decidiram investir no local inaugurando lojas de acabamento para construção e reformas e lojas de itens domésticos de marcas famosas como Tramontina e Grupo Herval, por exemplo.

Houve aqueles que previamente concluíram que as obras do viaduto prejudicariam o acesso aos seus estabelecimentos e no estágio inicial das obras decidiram mudar de localidade.

Destaco também como importante impacto econômico a contratação dos funcionários para execução da obra, muitos funcionários são moradores da região. Os funcionários de outras regiões residem no alojamento da construtora próximo a obra, logo, como consumidores impulsionam o crescimento da economia local.

Informações complementares:

– Foram utilizados até o momento aproximadamente 7,4 mil metros cúbicos de concreto na construção do viaduto;

– Cerca de 950 toneladas de ferro deve ser aplicadas na estrutura da obra;

– Pendências para conclusão do viaduto: pavimentação do aterros dos encontros, bem como dos ramos da interseção, obras complementares, instalação da iluminação, sinalização horizontal e vertical.

Figura 1: Vista das pistas do viaduto – fase pré-asfalto.

Imagem de Renata Padilha.

Figura 2: Vista lateral do Viaduto

Fonte: Jornal NH, imagem de Diego da Rosa

Figura 3: Colocação das vigas que formam as pistas

Fonte: Jornal NH, imagem de Francine Natacha

Figura 4: Estrutura com 75% de conclusão

Fonte: Jornal VS, imagem de Luis Félix

 

Fonte: ABC Domingo, por Gabriel Guedes; Blog Transparecendo, por Daniel Ribeiro; Jornal VS, por Moacir Fritzen.

Galeria