Pinguim que se perdeu não terá carona de volta para Antártida

A história do jovem pinguim-imperador que se perdeu e foi parar em uma praia na Nova Zelândia chega finalmente ao fim: o bicho sobreviveu e será solto no extremo sul do oceano Pacífico para que nade até a Antártida.

Com isso, Happy Feet, como o pinguim passou a ser chamado, perdeu a sua carona e a chance de chegar em casa sem esforço.

Uma das ideias iniciais era levar o animal até a Antártida. Mas, além do problema de logística, havia a possibilidade de o pinguim-imperador ser infectado durante sua estada na Nova Zelândia, transmitindo alguma doença para outros pinguins.

Por fim, um grupo que estudou o caso decidiu que Happy Feet seria solto no meio do caminho até a Antártida. “A razão (…) é que os pinguins-imperadores da idade dele [de dez meses] costumam ser achados em blocos de gelo ao norte do polo e em mar aberto”, comentou Peter Simpson.

O empresário Gareth Morgan, que viajará para região em fevereiro, chegou a se oferecer para levar Happy Feet com ele.

Mark Mitchell/Associated Press
Veterinários do zoológico Wellington, na Nova Zelândia, cuidam do pinguim-imperador Happy Feet
Veterinários do zoológico Wellington, na Nova Zelândia, cuidam do pinguim-imperador Happy Feet

 

MORDOMIA

Happy Feet foi encontrado em 21 de junho na praia de Peka-Peka, na Nova Zelândia –a última vez que se viu um animal da espécie no país foi há mais de 40 anos.

O pinguim-imperador passou por uma lavagem estomacal para retirar areia e pequenos gravetos do seu sistema digestivo –o animal come neve para se hidratar e manter a temperatura do corpo.

Segundo os veterinários do zoológico de Wellington, onde ele foi tratado, a areia estava se acumulando no corpo do animal e fazia com que Happy Feet ficasse letárgico.

Durante a recuperação, Happy Feet tomou “milk-shake” de peixe e dormiu em gelo.

 

Fonte: FOLHA.com – Ambiente.

Projeto Baleia Franca

O Projeto Baleia Franca atua desde 1982 na preservação das baleias francas que elegeram as praias do sul de Santa Catarina, como área ativa de reprodução.

Link para vídeo institucional: http://t.co/Nl

 Site do projeto: http://www.baleiafranca.org.br/

 

Pinguim é encontrado ferido na beira da praia em Noiva do Mar, no Litoral Norte

Segundo conta Marina Paiva, a pata esquerda do animal estava machucada

Mulheres que encontraram o pinguim tentaram contato para socorrê-lo, mas não obteve retorno Foto:Marina Paiva / Arquivo Pessoal

 Duas mulheres encontraram um pinguim com a pata esquerda machucada na praia de Noiva do Mar, no litoral norte do Estado, na tarde de domingo. Segundo Marina Paiva, ela e a tia passeavam pela orla quando avistaram o animal.

— No início pensamos estar morto, quando chegamos perto constatamos que o mesmo encontrava-se vivo e com a pata esquerda machucada — relata Marina.

Em seguida, a dupla tentou contato com a Brigada Militar (BM) de Xangri-Lá em busca de ajuda e foi informada que uma unidade iria se dirigir ao local. No entanto, ninguém apareceu. Após mais ligações para outras corporações (Batalhão da Polícia Ambiental e Ceclimar) e sem retorno, desistiram.

— O que nos restou depois de tudo foi colocar o animal mais próximo do mar em contato direto com a água para ver se o mesmo conseguia voltar sozinho — diz Marina.

O pinguim foi encontrado perto da guarita 101, onde, segundo Marina, era possível enxergar uma rede de pesca dentro da água. No entanto, explica que a área seria própria apenas para banho.

— Moro há pouco tempo no local, mas veraneio há 24 anos em Noiva do Mar. Sempre soube que aos arredores da guarita 101 sempre foi área de banho e não pesca — observa.

Reportagem publicada no site do Jornal Zero Hora, disponível aqui.

Filhote de veado em extinção é encontrado em cativeiro!

Animal estava há cerca de 30 dias sob os cuidados de uma família na zona rural de Erval Grande, no Norte do Estado.

Um filhote de veado-virá (Mazama gouazoubira), que se encontra na lista das espécies da fauna silvestre ameaçadas de extinção, foi encontrado em cativeiro em uma propriedade rural no município de Erval Grande, Norte do Estado. A patrulha do Grupo de Polícia Ambiental (GPA) da Brigada Militar de Nonoai chegou ao local por meio de denúncia na sexta-feira.

Segundo o comandante do GPA, sargento Alencar Fontana, o dono da propriedade disse ter encontrado o filhote sozinho próximo a uma estrada vicinal em suas terras e que resolveu levar o animal para casa a fim de protegê-lo. O pequeno cervídeo já estava sob os cuidados da família há aproximadamente 30 dias, mas nenhum comunicado tinha sido feito à polícia ambiental ou a outro órgão de meio ambiente.

De acordo com a Brigada Militar, o infrator responderá a termo circunstanciado, com base no artigo 29 da Lei dos Crimes Ambientais (Lei Federal 9.605/98) por ter capturado e mantido em cativeiro espécie da fauna silvestre sem a devida licença da autoridade competente. Para o crime é prevista pena de detenção de seis meses a um ano e multa.

Filhote foi entregue pela Brigada Militar ao Ibama, que o encaminhou ao hospital veterinário da Universidade de Passo Fundo Foto:Divulgação / Comando Ambiental da Brigada Militar

 O filhote foi entregue pela Brigada Militar ao Ibama, que o encaminhou ao hospital veterinário da Universidade de Passo Fundo (UPF). Segundo a médica veterinária Joana Chagas, o animal é macho, deve ter entre dois e 2,5 meses de vida e pesa três quilos. Ele recebe mamadeira três vezes por dia, num total de meio litro de leite, e já começa a se alimentar de frutas, legumes e pasto. O animal está convivendo com outros dois filhotes fêmeas, sendo um da mesma espécie e o outro um veado-mateiro.

Ele deverá permanecer sob os cuidados veterinários até os seis meses de idade e depois ficará no zoológico da UPF, pois, segundo a veterinária Joana Chagas, o filhote não tem condições de ser reintroduzido na natureza.

— Ele é muito jovem e receberá amamentação pela equipe durante um período prolongado. Nesses casos, o animal perde o seu instinto natural e relaciona o ser humano a sua fonte de alimento e segurança, não podendo ser solto na natureza, onde seria alvo fácil dos predadores — explica.

Reportagem publicada em Zero Hora, em 23 de maio de 11. Acesse aqui!